sexta-feira, setembro 15, 2006

Por Uma Causa Justa: O Pensamento Livre!

O estudante brasileiro habituou-se a não perceber os perigos que o cercam no meio acadêmico. Além da forte doutrinação político-ideológica, ele também não percebe a falta de democracia pregada muitas vezes por sua política.


Há algum tempo anexei um artigo que qualquer idiota por mais imbecil que fosse, no mínimo, refletiria sobre o tema. Eu disse refletir. Num dado momento deparei-me com um “estudante” riscando o artigo que na sua visão “democrática” cabia-lhe rasurá-lo. Pensei cá com meus ‘indigestos’: ou ele corrigia alguma palavra grafada erradamente ou destacaria algo de relevante (importante! Não significa verdadeiro para o safado que riscava o papel) a ser discutido logo mais. Não. Não havia qualquer dessas intenções no ato por parte do ‘inteligente’. Simplesmente se achou no direito de riscar uma visão exposta da melhor maneira possível: um simples quadro de aviso em que ninguém, pelo o que eu saiba, é obrigado a ler ou a escutar coisa alguma. Ah, o tema do papel? A doutrinação (política ou religiosa) dentro das salas de aula que vive o nosso país e muitos no mundo a fora
[1]. Porém meu intuito não é de fazer deste espaço um ‘direito de resposta’ ao nefasto, grotesco e mal educado. Esse coitado não sabe pensar e vive num mundo coletivo onde os que pensam diferente ficam conhecidos como ‘safados sugadores, burgueses, explorador, elitista...coisas da qual nem ele sabe definir. Mas sabe xingar.

Voltando ao foco do artigo, digo aos estudantes sérios, que ainda possuem compromisso com um ensino digno, livre e respeitador: parem e pensem. Vejam que não custa nada sair fora dessas doutrinas fechadas em si mesmas. Elas não mostram o outro lado da moeda. É algo imposto e que faz vocês terem a certeza de que todo que é diferente é errado. Agora mesmo, ao lerem essas linhas, vocês pensam assim. Sem a mínima perspectiva de pensar. O ensino de História, Filosofia e Sociologia (e agora darei nome aos bois) estão contaminando os alunos a não pensarem fora da ótica do materialismo histórico onde quem não é opressor é oprimido. Que só existe bom e mau. Que quem não é branco é preto. Que quem é rico ou possui algum bem é sanguessuga dos que não nada tem. Uma generalização estúpida, medíocre e simplista. Os professores
[2] ensinam que não há nada mais verdadeiro e operacional pregando o fim das diferenças. Para eles ser igual em qualquer aspecto aos outros e os outros a nós é a solução.

Tudo isso se mostra muito suspeito. Suspeito para não dizer mentiroso e sacana já que as fontes históricas podem comprovar isso. Digo que essas fontes são suficientes a uma investigação pela minha curta experiência acadêmica mas feita com muita dedicação e observação nesse contexto. E por tanto não conheço nenhum modelo já implantado sob essa visão ideológica que valorizasse o lado humano, a liberdade de imprensa, política e artística. Parece-me que sob essa ótica, fatos não importam. Isso é revoltante.

Pensem junto comigo ao menos uma vez. Viver sobre uma democracia de fato faz com que você molde os caminhos somente da sua vida e que no geral, moldará a vida de um todo. Posso muito bem dizer: não quero ser rico, não quero ser pobre, não quero ser classe média ou coisa parecida. Quero ser isso ou aquilo. Quero ser até mesmo um criminoso, pois sei que estarei sujeito a punições legais da constituição nacional. A livre iniciativa, o pensamento liberto sem opressão (o que não impede de existir uma contra partida, uma oposição) e as lutas pelos objetivos de um cidadão de bem não torna ninguém mau-caráter, bandido ou explorador do trabalho alheio. O importante na vida do homem não é tirar dos que cressem com dignidade e suor para dar aos outros. O Estado legitima tais forças e o crescimento liberal alcançado com trabalho nos torna dignos e Homens voltados ao desenvolvimento humano. O papel do intelectual acadêmico é utilizar desses ricos instrumentos (História, Filosofia e Sociologia) sob uma percepção livre. Há pessoas diferentes, que vivem diferente, movem-se em meio social com ou sem pré-conceitos. Não podemos passar a vida fazendo da História (e aqui me prendo a essa ciência por estudá-la) instrumento de conscientização para os pré-conceitos ou para informar o alienado. Pensem no assunto. Repensem e discutam. Quem sabe podem até mudar de opinião. Afinal de contas, como diz o ditado: “... só não muda de opinião quem não pensa”. Quanto ao jovem ‘estudante’ que riscou o artigo mando um recado: essa igualdade tanto sonhada e imposta aos diferentes da sua política me faz pensar nos pseudos-intelectuais que o ajudam a pensar. Quem são eles?


[1] Com muita esperança é possível ver o artigo pela faculdade. O título é “A Revolução Silenciosa” de Diego Casagrande.[2] Relembrando que, não querendo cair na mesma armadilha, confirmo a existência de vários professores sérios e compromissados ao ensino apolítico e livre de qualquer doutrinação. Muito simples identificá-los. Observem e abram os ouvidos. Isso já basta.
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O estudante brasileiro habituou-se a não perceber os perigos que o cercam no meio acadêmico. Além da forte doutrinação político-ideológica, ele também não percebe a falta de democracia pregada muitas vezes por sua política.


Há algum tempo anexei um artigo que qualquer idiota por mais imbecil que fosse, no mínimo, refletiria sobre o tema. Eu disse refletir. Num dado momento deparei-me com um “estudante” riscando o artigo que na sua visão “democrática” cabia-lhe rasurá-lo. Pensei cá com meus ‘indigestos’: ou ele corrigia alguma palavra grafada erradamente ou destacaria algo de relevante (importante! Não significa verdadeiro para o safado que riscava o papel) a ser discutido logo mais. Não. Não havia qualquer dessas intenções no ato por parte do ‘inteligente’. Simplesmente se achou no direito de riscar uma visão exposta da melhor maneira possível: um simples quadro de aviso em que ninguém, pelo o que eu saiba, é obrigado a ler ou a escutar coisa alguma. Ah, o tema do papel? A doutrinação (política ou religiosa) dentro das salas de aula que vive o nosso país e muitos no mundo a fora
[1]. Porém meu intuito não é de fazer deste espaço um ‘direito de resposta’ ao nefasto, grotesco e mal educado. Esse coitado não sabe pensar e vive num mundo coletivo onde os que pensam diferente ficam conhecidos como ‘safados sugadores, burgueses, explorador, elitista...coisas da qual nem ele sabe definir. Mas sabe xingar.

Voltando ao foco do artigo, digo aos estudantes sérios, que ainda possuem compromisso com um ensino digno, livre e respeitador: parem e pensem. Vejam que não custa nada sair fora dessas doutrinas fechadas em si mesmas. Elas não mostram o outro lado da moeda. É algo imposto e que faz vocês terem a certeza de que todo que é diferente é errado. Agora mesmo, ao lerem essas linhas, vocês pensam assim. Sem a mínima perspectiva de pensar. O ensino de História, Filosofia e Sociologia (e agora darei nome aos bois) estão contaminando os alunos a não pensarem fora da ótica do materialismo histórico onde quem não é opressor é oprimido. Que só existe bom e mau. Que quem não é branco é preto. Que quem é rico ou possui algum bem é sanguessuga dos que não nada tem. Uma generalização estúpida, medíocre e simplista. Os professores
[2] ensinam que não há nada mais verdadeiro e operacional pregando o fim das diferenças. Para eles ser igual em qualquer aspecto aos outros e os outros a nós é a solução.

Tudo isso se mostra muito suspeito. Suspeito para não dizer mentiroso e sacana já que as fontes históricas podem comprovar isso. Digo que essas fontes são suficientes a uma investigação pela minha curta experiência acadêmica mas feita com muita dedicação e observação nesse contexto. E por tanto não conheço nenhum modelo já implantado sob essa visão ideológica que valorizasse o lado humano, a liberdade de imprensa, política e artística. Parece-me que sob essa ótica, fatos não importam. Isso é revoltante.

Pensem junto comigo ao menos uma vez. Viver sobre uma democracia de fato faz com que você molde os caminhos somente da sua vida e que no geral, moldará a vida de um todo. Posso muito bem dizer: não quero ser rico, não quero ser pobre, não quero ser classe média ou coisa parecida. Quero ser isso ou aquilo. Quero ser até mesmo um criminoso, pois sei que estarei sujeito a punições legais da constituição nacional. A livre iniciativa, o pensamento liberto sem opressão (o que não impede de existir uma contra partida, uma oposição) e as lutas pelos objetivos de um cidadão de bem não torna ninguém mau-caráter, bandido ou explorador do trabalho alheio. O importante na vida do homem não é tirar dos que cressem com dignidade e suor para dar aos outros. O Estado legitima tais forças e o crescimento liberal alcançado com trabalho nos torna dignos e Homens voltados ao desenvolvimento humano. O papel do intelectual acadêmico é utilizar desses ricos instrumentos (História, Filosofia e Sociologia) sob uma percepção livre. Há pessoas diferentes, que vivem diferente, movem-se em meio social com ou sem pré-conceitos. Não podemos passar a vida fazendo da História (e aqui me prendo a essa ciência por estudá-la) instrumento de conscientização para os pré-conceitos ou para informar o alienado. Pensem no assunto. Repensem e discutam. Quem sabe podem até mudar de opinião. Afinal de contas, como diz o ditado: “... só não muda de opinião quem não pensa”. Quanto ao jovem ‘estudante’ que riscou o artigo mando um recado: essa igualdade tanto sonhada e imposta aos diferentes da sua política me faz pensar nos pseudos-intelectuais que o ajudam a pensar. Quem são eles?


[1] Com muita esperança é possível ver o artigo pela faculdade. O título é “A Revolução Silenciosa” de Diego Casagrande.[2] Relembrando que, não querendo cair na mesma armadilha, confirmo a existência de vários professores sérios e compromissados ao ensino apolítico e livre de qualquer doutrinação. Muito simples identificá-los. Observem e abram os ouvidos. Isso já basta.
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