quarta-feira, fevereiro 16, 2011

Introdução aos Estudos Filosóficos - O Conhecimento Filosófico.

O CONHECIMENTO E A FILOSOFIA

O Termo Filosofia surgiu na Grécia Antiga para denominar a busca de homem na construção do conhecimento e para o entendimento do que está ao seu redor (natureza, humanidade etc.)

Foi por meio da preocupação em formular uma conhecimento, por meio das condições intelectuais dos seres humanos que a palavra filosofia surgiu. No sentido literal da palavra, Filosofa é a junção de duas expressões gregas:

Philía: Amor
Sophia: Conhecimento.

Ou seja, “Amor ao Conhecimento”

Nesse Contexto, fazer Filosofia é se colocar na posição de respeito a sabedoria. Atribui-se ao filósofo grego, Pitágoras a invenção da palavra filosofia. Segundo a história, Pitágoras teria afirmado que a sabedoria plena e completa pertence aos deuses, mas que o homem pode desejar essa sabedoria, tornando-se filósofos.

Assim, a filosofia nasceu, quando alguns gregos admirados e espantados com a realidade, insatisfeitos com as explicações míticas (dos mitos), começaram a fazer perguntas e buscar resposta para elas, demonstrando que o mundo e os seres humanos podem ser conhecidos pela razão humana, e que a própria razão é capaz de conhecer a si mesma.

Nesse contexto, fazer filosofia, a priori, é se colocar na posição de “dúvida”, ou melhor, é questionar o que acontece ao nosso redor, uma vez que, somente com a dúvida que iremos encontrar as respostas. È por meio de hábito de se fazer perguntas que podemos encontrar a verdade sobre algo ou sobre alguma coisa.

Em suma, a filosofia surgiu quando alguns pensadores gregos se deram conta de que a verdade do mundo e dos humanos não era algo secreto e misterioso, que precisasse ser revelado por divindades, pelo contrário, a verdade poderia ser conhecido por todos, através de operações mentais de raciocínio. Assim, o homem foi atribuindo ao mundo respostas humanas, ficando mais clara a famosa divisão antropológica do Mundo Natural e o Mundo Cultural.

E assim podemos afirmar que, por meio da racionalidade, o homem passou a ser dotado de características além das instintivas (biológicas) típicas de sua espécie, e passou a ter atribuições culturais.

Quando temos uma visão antropológica sobre o homem, podemos enxergar a sua capacidade de se relacionar e transformar o meio natural de acordo com as suas necessidades, além disso, temos também na linguagem a forma fundamental do surgimento e das transmissões das características culturais aos outros indivíduos.

Entretanto, sabemos que o ser humano não nasce com uma linguagem definida, a sua linguagem será aquela comunicada no meio social em que ele vive, seja pela necessidade de aprender sobre o meio exterior, como também pelo contato social. Por isso que afirmamos que o isolamento para os homens acarreta em um não desenvolvimento das características humanas.


OS CAMPOS DA FILOSOFIA:

Lógica:
O estudo da forma e da estrutura do próprio pensamento; procurando assim, o método ideal de raciocínio, análise e pesquisa.

Metafísica:
É o campo mais complexo da Filosofia. Pois compreende o estudo da realidade última das coisas, da natureza do ser, da mente humana, do conhecimento, dos sentidos, das relações entre o homem e a matéria. Analisa as definições, essências e conceito de todas as coisas. Quando questionamos sobre o “que é” ou “o que pode ser” alguma coisa,

Estética:
Quando abordamos questões sobre a finalidade da beleza para o ser humano, ou seja, a natureza do “belo”. Ou seja, é o estudo das formas de representações e das considerações sobre o belo, sobre as artes e demais formas de expressão de cultura.

Ética:
Estuda os valores e atos humanos; busca estabelecer os princípios e a conduta justa.

Política:
Estuda as formas de como o homem se organiza em espaços públicos e de como seria uma organização social ideal.

Enfim, o ato de filosofar envolve, fundamentalmente, uma mudança de postura diante da vida, descratando as explicações que nos foram impostas como verdadeiras e estabelecendo novas regras ao jogo. Passamos a ver o mundo de maneira diferente, com um olhar mais atento e certeiro.

Conhecendo além dos aspectos superficiais das coisas, principalmente sua razão de ser, com certeza estaremos mais próximos de uma cindição de vida mais livre. De posse dessa condição, podemos lutar pela dignidade humana ou nos tornarmos criaturas passivas, omissas, indiferentes. Todas essas possibilidades dependem, em última análise, do amor que temos pela vida e do respeito que nutrimos por nós mesmos.


O CONHECIMENTO FILOSÓFICO

O que é o conhecimento?

Chamamos de conhecimento toda teoria ou ensinamento que aprendemos em nosso cotidiano. E a análise sobre a construção dos conhecimentos pelo homem é um oficio filosófico, uma vez que, existem várias fontes de conhecimento ao longo dos tempos, os mitos, as religiões, a filosofia, a ciência, o senso comum, a arte etc.

È A Partir da indagação filosófica que podemos enxergar como se deu sistematicamente o surgimento das teorias científicas. Afinal de contas, costuma-se afirmar que a Filosofia é a “mãe de todas as ciências”, pois foi a partir do esforço filosófico que surge o conhecimento científico.

Pois bem, nesse contexto, é válido nos debruçarmos em algumas teorias que favoreceram ao homem sistematizar uma série de conhecimentos a cerca do mundo e da própria humanidade.

1. Ontologia:
A ontologia trata do ser enquanto ser. O termo “ser” era entendido univocamente, como se tivesse um só sentido. Ou seja, que trata da natureza do ser. Para a ontologia, qualquer coisa que existe é vista apenas como algo que é, nada a mais do que isso. Mais precisamente, ontologia diz respeito a determinar quais as categorias do ser são fundamentais, e perguntar, e em que sentido, os itens para essas categorias serem ditas que "são".

2. Cosmologia:
É o estudo do Universo em seu conjunto, incluindo teorias sobre sua origem, evolução, estrutura em grande escala e seu futuro. As primeiras teorias cosmológicas importantes devem-se ao astrônomo grego Ptolomeuè o ramo do conhecimento que se preocupa em saber sobre a origem do mundo.

3. Racionalismo:
Corrente filosófica da Idade Moderna, que afirmava que, só a mente humana é capaz de conhecer a verdade, pois o conhecimento inclui a existência de idéias inatas, ou seja, que existiriam no homem, antes de qualquer experiência. è o privilégio da Razão em detrimento da experiência sensível como via de acesso ao conhecimento. O principal filófodo Racionalista foi René Descartes.

4. Empirismo:
Segundo essa corrente de pensamento, as idéias humanas são provenientes dos sentidos (tato, paladar, olfato, audição e visão), o que significa que elas tem origem na experiência e nas sensações. Podemos assim definir o empirismo como uma corrente que pretende que todo o conhecimento derive imediatamente daquilo que é dado pelo contato sensitivo. Assim, a mente humana seria uma “caixa vazia” conde, com o passar do tempo às idéias surgem através das experiências que temos com o meio externo. Os principais filósofos dessa corrente são: John Locke e David Hume.
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O CONHECIMENTO E A FILOSOFIA

O Termo Filosofia surgiu na Grécia Antiga para denominar a busca de homem na construção do conhecimento e para o entendimento do que está ao seu redor (natureza, humanidade etc.)

Foi por meio da preocupação em formular uma conhecimento, por meio das condições intelectuais dos seres humanos que a palavra filosofia surgiu. No sentido literal da palavra, Filosofa é a junção de duas expressões gregas:

Philía: Amor
Sophia: Conhecimento.

Ou seja, “Amor ao Conhecimento”

Nesse Contexto, fazer Filosofia é se colocar na posição de respeito a sabedoria. Atribui-se ao filósofo grego, Pitágoras a invenção da palavra filosofia. Segundo a história, Pitágoras teria afirmado que a sabedoria plena e completa pertence aos deuses, mas que o homem pode desejar essa sabedoria, tornando-se filósofos.

Assim, a filosofia nasceu, quando alguns gregos admirados e espantados com a realidade, insatisfeitos com as explicações míticas (dos mitos), começaram a fazer perguntas e buscar resposta para elas, demonstrando que o mundo e os seres humanos podem ser conhecidos pela razão humana, e que a própria razão é capaz de conhecer a si mesma.

Nesse contexto, fazer filosofia, a priori, é se colocar na posição de “dúvida”, ou melhor, é questionar o que acontece ao nosso redor, uma vez que, somente com a dúvida que iremos encontrar as respostas. È por meio de hábito de se fazer perguntas que podemos encontrar a verdade sobre algo ou sobre alguma coisa.

Em suma, a filosofia surgiu quando alguns pensadores gregos se deram conta de que a verdade do mundo e dos humanos não era algo secreto e misterioso, que precisasse ser revelado por divindades, pelo contrário, a verdade poderia ser conhecido por todos, através de operações mentais de raciocínio. Assim, o homem foi atribuindo ao mundo respostas humanas, ficando mais clara a famosa divisão antropológica do Mundo Natural e o Mundo Cultural.

E assim podemos afirmar que, por meio da racionalidade, o homem passou a ser dotado de características além das instintivas (biológicas) típicas de sua espécie, e passou a ter atribuições culturais.

Quando temos uma visão antropológica sobre o homem, podemos enxergar a sua capacidade de se relacionar e transformar o meio natural de acordo com as suas necessidades, além disso, temos também na linguagem a forma fundamental do surgimento e das transmissões das características culturais aos outros indivíduos.

Entretanto, sabemos que o ser humano não nasce com uma linguagem definida, a sua linguagem será aquela comunicada no meio social em que ele vive, seja pela necessidade de aprender sobre o meio exterior, como também pelo contato social. Por isso que afirmamos que o isolamento para os homens acarreta em um não desenvolvimento das características humanas.


OS CAMPOS DA FILOSOFIA:

Lógica:
O estudo da forma e da estrutura do próprio pensamento; procurando assim, o método ideal de raciocínio, análise e pesquisa.

Metafísica:
É o campo mais complexo da Filosofia. Pois compreende o estudo da realidade última das coisas, da natureza do ser, da mente humana, do conhecimento, dos sentidos, das relações entre o homem e a matéria. Analisa as definições, essências e conceito de todas as coisas. Quando questionamos sobre o “que é” ou “o que pode ser” alguma coisa,

Estética:
Quando abordamos questões sobre a finalidade da beleza para o ser humano, ou seja, a natureza do “belo”. Ou seja, é o estudo das formas de representações e das considerações sobre o belo, sobre as artes e demais formas de expressão de cultura.

Ética:
Estuda os valores e atos humanos; busca estabelecer os princípios e a conduta justa.

Política:
Estuda as formas de como o homem se organiza em espaços públicos e de como seria uma organização social ideal.

Enfim, o ato de filosofar envolve, fundamentalmente, uma mudança de postura diante da vida, descratando as explicações que nos foram impostas como verdadeiras e estabelecendo novas regras ao jogo. Passamos a ver o mundo de maneira diferente, com um olhar mais atento e certeiro.

Conhecendo além dos aspectos superficiais das coisas, principalmente sua razão de ser, com certeza estaremos mais próximos de uma cindição de vida mais livre. De posse dessa condição, podemos lutar pela dignidade humana ou nos tornarmos criaturas passivas, omissas, indiferentes. Todas essas possibilidades dependem, em última análise, do amor que temos pela vida e do respeito que nutrimos por nós mesmos.


O CONHECIMENTO FILOSÓFICO

O que é o conhecimento?

Chamamos de conhecimento toda teoria ou ensinamento que aprendemos em nosso cotidiano. E a análise sobre a construção dos conhecimentos pelo homem é um oficio filosófico, uma vez que, existem várias fontes de conhecimento ao longo dos tempos, os mitos, as religiões, a filosofia, a ciência, o senso comum, a arte etc.

È A Partir da indagação filosófica que podemos enxergar como se deu sistematicamente o surgimento das teorias científicas. Afinal de contas, costuma-se afirmar que a Filosofia é a “mãe de todas as ciências”, pois foi a partir do esforço filosófico que surge o conhecimento científico.

Pois bem, nesse contexto, é válido nos debruçarmos em algumas teorias que favoreceram ao homem sistematizar uma série de conhecimentos a cerca do mundo e da própria humanidade.

1. Ontologia:
A ontologia trata do ser enquanto ser. O termo “ser” era entendido univocamente, como se tivesse um só sentido. Ou seja, que trata da natureza do ser. Para a ontologia, qualquer coisa que existe é vista apenas como algo que é, nada a mais do que isso. Mais precisamente, ontologia diz respeito a determinar quais as categorias do ser são fundamentais, e perguntar, e em que sentido, os itens para essas categorias serem ditas que "são".

2. Cosmologia:
É o estudo do Universo em seu conjunto, incluindo teorias sobre sua origem, evolução, estrutura em grande escala e seu futuro. As primeiras teorias cosmológicas importantes devem-se ao astrônomo grego Ptolomeuè o ramo do conhecimento que se preocupa em saber sobre a origem do mundo.

3. Racionalismo:
Corrente filosófica da Idade Moderna, que afirmava que, só a mente humana é capaz de conhecer a verdade, pois o conhecimento inclui a existência de idéias inatas, ou seja, que existiriam no homem, antes de qualquer experiência. è o privilégio da Razão em detrimento da experiência sensível como via de acesso ao conhecimento. O principal filófodo Racionalista foi René Descartes.

4. Empirismo:
Segundo essa corrente de pensamento, as idéias humanas são provenientes dos sentidos (tato, paladar, olfato, audição e visão), o que significa que elas tem origem na experiência e nas sensações. Podemos assim definir o empirismo como uma corrente que pretende que todo o conhecimento derive imediatamente daquilo que é dado pelo contato sensitivo. Assim, a mente humana seria uma “caixa vazia” conde, com o passar do tempo às idéias surgem através das experiências que temos com o meio externo. Os principais filósofos dessa corrente são: John Locke e David Hume.
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