sexta-feira, fevereiro 17, 2012

Indivíduo e Sociedade: Sociabilidade e Socialização.



Todos nós sabemos da existência de um certo tipo de organização social entre animais não-humanos, como por exemplo, a forma de organização das abelhas ou das formigas. É possível verificar algo que poderemos chamar de "decisão do trabalho", "hierarquia social", poder político etc. Mas será que poderemos chamar, ao menos no sentido humano, de social a vida desses animais?

Quando comparamos as "sociedades" animais não-humanas, constatamos qe o comportamento de tais animais apresenta certas padronizações parecidas com as padronizações verificadas enre os seres humanos. Padrões de comportamentos são formas regulares de ação associadas a determinadas situações.

Contudo, quando comparamos as sociedades dos animais não-humanos com a sciedade humana, podemos avaliar que, enquanto os padrões de comportamento dos animais não-humanos possuem um altíssimo grau de estabilidade no tempo e no espaço, os padrões de comportamento do homem são extremamente flexíveis. Além disso, a forma de transmissão dessa padronização de comportamento nas sociedades de animais não-humanas é feita de forma genética e estão ligadas as condições biológicas de cada espécie, enquanto nos grupos humanos, essa padronização é feita pelo próprio homem, por meio da sua cultura e comunicação simbólica.


Nesse contexto, podemos afirmar que as pessoas, além de desenvolver suas características biológicas, também desenvolvem características culturais, que por sua vez, é a condição necessária para o desenvolvimento da sociabilidade no homem. Um organismo normal, não basta para que o homem se torne social.

Apesar das suas características orgânicas, o homem não nasce social, ele torna-se social, a partir do momento que adquire as características humanas, por meio da transmissão e assimilação de padrões de comportamentos, normas, valores e crenças, bem como o desenvolvimento de atitudes e sentimentos coletivos pela comunicação simbólica. Esse processo é denominado de socialização.

SOCIABILIDADE E SOCIALIZAÇÃO:
O Símbolo está presente em todos os momentos de nossas vidas, pois ele não se limita apenas as palavras. A linguagem verbal é um tipo de símbolo, mas, não é a única expressão simbólica, porém, e o mais importante instrumento de socialização. O símbolo verbal permite ao homem conduzir suas ações de acordo com acontecimentos passados ou hipoteticamente futuros; permite a transmissão do conhecimento, técnicas, ideias, enfim, permite a elaboração de um universo de ideias paralelo e tão real quanto o ambiente e as pessoas. Por isto é tão rica de possibilidade a comunicação entre os homens. É, portanto, compreensível que o símolo, sobretudo o verbal, seja tão importante para o processo de socialização e, em consequência, para a continuidade do sistema social.

Embora a socialização seja mais intensa durante os períodos da infância e da adolescência, sabe-se esse processo é permanente, uma vez que, mudado de grupo ou de posição social, a pessoa tem que se adaptar a novas situações e essa adaptação é feita, por meio do aprendizado de novos padrões de compotamentos, tanto de agir como de pensar. Como as sociedades vivem em um constante estado de transformação, o indivíduo também constantemente passa a assimilar novas formas padronizadas de comportamentos.

Enfim, é através da socializaçã que o indivíduo pode desenvolver a sua personalidade e ser admitido na sociedade. A socialização é, portanto, um processo fundamental não apenas para a integração do indivíduo na sua sociedade, mas também para continuidade dos sistemas sociais.

De uma forma sistemática, a socialização é o processo pelo qual aprendemos as qualidades que nos tornam plenamente humanos. Somente torna-se possível através do contato cotidiano entre os indivíduos e é através dela que o indivíduo se integra ao grupo em que nasceu e, gradativamente, também passa a integrar-se com outros grupos sociais, internalizando o conjunto de hábitos, costumes, valores e regras característicos de cada grupo em particular.

1. Socialização Primária:
Aquela que nos permite assumir a nossa “identidade” nos primeiros anos de vida. Assim, em contato com os pais ou outras pessoas que nos influenciem de forma direta e forte na vida diária, aprendemos a agir como pessoas, aprendemos
a diferença básica entre o “certo” e o “errado”, o “bem” e o “mal”, além de formarmos habilidades que parecem “naturais” (como andar ou falar), mas que são, no fundo, aprendidas com a convivência.

2. Socialização Secundária:
Aquela que acompanha nossa vida em seus diferentes momentos e que nos permite assumir vários “papéis sociais” enquanto crescemos e nos desenvolvemos. Ao assumir vários papéis sociais, cada um de nós passa aperceber nossa condição de membro da sociedade. Enfim, como “atores sociais” precisamos agir de acordo com regras, valores, normas e padrões sociais, tendo como objetivo desempenhar diferentes “papéis sociais” (capacidade que os membros da nossa e de outras sociedade têm de agir de acordo com os padrões sociais).

REFERÊNCIAS:
SANTOS, Pérsio. Introdução à Sociologia. 5ªed. São Paulo: Àtica, 1991.
GUIZZO, João.Introdução à Sociologia.São Paulo: Companhia Editora Nacional, 2009.
VILA NOVA, Sebastião. Introdução à Sociologia. 3ªed. São Paulo: Atlas, 1995.
TELES, Maria Luiza. Sociologia Para Jovens.7ªed. Rio de Janeiro: Vozes, 1993.

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Todos nós sabemos da existência de um certo tipo de organização social entre animais não-humanos, como por exemplo, a forma de organização das abelhas ou das formigas. É possível verificar algo que poderemos chamar de "decisão do trabalho", "hierarquia social", poder político etc. Mas será que poderemos chamar, ao menos no sentido humano, de social a vida desses animais?

Quando comparamos as "sociedades" animais não-humanas, constatamos qe o comportamento de tais animais apresenta certas padronizações parecidas com as padronizações verificadas enre os seres humanos. Padrões de comportamentos são formas regulares de ação associadas a determinadas situações.

Contudo, quando comparamos as sociedades dos animais não-humanos com a sciedade humana, podemos avaliar que, enquanto os padrões de comportamento dos animais não-humanos possuem um altíssimo grau de estabilidade no tempo e no espaço, os padrões de comportamento do homem são extremamente flexíveis. Além disso, a forma de transmissão dessa padronização de comportamento nas sociedades de animais não-humanas é feita de forma genética e estão ligadas as condições biológicas de cada espécie, enquanto nos grupos humanos, essa padronização é feita pelo próprio homem, por meio da sua cultura e comunicação simbólica.


Nesse contexto, podemos afirmar que as pessoas, além de desenvolver suas características biológicas, também desenvolvem características culturais, que por sua vez, é a condição necessária para o desenvolvimento da sociabilidade no homem. Um organismo normal, não basta para que o homem se torne social.

Apesar das suas características orgânicas, o homem não nasce social, ele torna-se social, a partir do momento que adquire as características humanas, por meio da transmissão e assimilação de padrões de comportamentos, normas, valores e crenças, bem como o desenvolvimento de atitudes e sentimentos coletivos pela comunicação simbólica. Esse processo é denominado de socialização.

SOCIABILIDADE E SOCIALIZAÇÃO:
O Símbolo está presente em todos os momentos de nossas vidas, pois ele não se limita apenas as palavras. A linguagem verbal é um tipo de símbolo, mas, não é a única expressão simbólica, porém, e o mais importante instrumento de socialização. O símbolo verbal permite ao homem conduzir suas ações de acordo com acontecimentos passados ou hipoteticamente futuros; permite a transmissão do conhecimento, técnicas, ideias, enfim, permite a elaboração de um universo de ideias paralelo e tão real quanto o ambiente e as pessoas. Por isto é tão rica de possibilidade a comunicação entre os homens. É, portanto, compreensível que o símolo, sobretudo o verbal, seja tão importante para o processo de socialização e, em consequência, para a continuidade do sistema social.

Embora a socialização seja mais intensa durante os períodos da infância e da adolescência, sabe-se esse processo é permanente, uma vez que, mudado de grupo ou de posição social, a pessoa tem que se adaptar a novas situações e essa adaptação é feita, por meio do aprendizado de novos padrões de compotamentos, tanto de agir como de pensar. Como as sociedades vivem em um constante estado de transformação, o indivíduo também constantemente passa a assimilar novas formas padronizadas de comportamentos.

Enfim, é através da socializaçã que o indivíduo pode desenvolver a sua personalidade e ser admitido na sociedade. A socialização é, portanto, um processo fundamental não apenas para a integração do indivíduo na sua sociedade, mas também para continuidade dos sistemas sociais.

De uma forma sistemática, a socialização é o processo pelo qual aprendemos as qualidades que nos tornam plenamente humanos. Somente torna-se possível através do contato cotidiano entre os indivíduos e é através dela que o indivíduo se integra ao grupo em que nasceu e, gradativamente, também passa a integrar-se com outros grupos sociais, internalizando o conjunto de hábitos, costumes, valores e regras característicos de cada grupo em particular.

1. Socialização Primária:
Aquela que nos permite assumir a nossa “identidade” nos primeiros anos de vida. Assim, em contato com os pais ou outras pessoas que nos influenciem de forma direta e forte na vida diária, aprendemos a agir como pessoas, aprendemos
a diferença básica entre o “certo” e o “errado”, o “bem” e o “mal”, além de formarmos habilidades que parecem “naturais” (como andar ou falar), mas que são, no fundo, aprendidas com a convivência.

2. Socialização Secundária:
Aquela que acompanha nossa vida em seus diferentes momentos e que nos permite assumir vários “papéis sociais” enquanto crescemos e nos desenvolvemos. Ao assumir vários papéis sociais, cada um de nós passa aperceber nossa condição de membro da sociedade. Enfim, como “atores sociais” precisamos agir de acordo com regras, valores, normas e padrões sociais, tendo como objetivo desempenhar diferentes “papéis sociais” (capacidade que os membros da nossa e de outras sociedade têm de agir de acordo com os padrões sociais).

REFERÊNCIAS:
SANTOS, Pérsio. Introdução à Sociologia. 5ªed. São Paulo: Àtica, 1991.
GUIZZO, João.Introdução à Sociologia.São Paulo: Companhia Editora Nacional, 2009.
VILA NOVA, Sebastião. Introdução à Sociologia. 3ªed. São Paulo: Atlas, 1995.
TELES, Maria Luiza. Sociologia Para Jovens.7ªed. Rio de Janeiro: Vozes, 1993.

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