sábado, setembro 29, 2012

29 de Setembro: 20 Anos do Impeachment do Presidente Collor.

Fernando Collor de Mello foi o primeiro presidente eleito por meio do voto direto, após o fim da ditadura militar. Seu governo foi marcado por política neoliberais que levou o país a uma profunda crise econômica, gerando desemprego e um longo período de recessão. Por esse motivo, o Congresso Nacional aprovou ao seu afastamento, de acordo com as regras da Constituição Federal de 1988. 

Collor tornou-se presidente depois que venceu a eleição de 1989, contabilizando um total de 35 milhões de votos derrotou o candidato Luiz Inácio Lula da Silva do Partido dos Trabalhadores e apresentou  aos brasileiro o desastroso "Jeito Collor de Governar". Sem dúvidas, o seu governo foi um dos maiores fiascos ou erro eleitoral da história política do país.

Durante o mandato, o presidente comandou um grande esquema de corrupção e desvio de dinheiro público. No entanto, seu irmão, Pedro Collor, em entrevista para  a revista Veja, falou a respeito do caso, denunciando o empresário Paulo César Farias (o famoso PC Farias), como o principal mandante da máfia que o presidente estava envolvido. Segundo Pedro, era PC Farias que articulou todo processo de corrupção, tráfico de influência, loteamento de cargos públicos, favorecimento a empresários e cobrança de propinas dentro do governo.

E devido a chuva de denúncias, a população passou a enxergar o caso com hostilidade e as ruas, novamente tornou-se o palco dos protestos organizados pelos movimentos sociais, principalmente pelos estudantes. Foi nesse momento que o povo brasileiro conheceu o movimento dos "Caras-Pintadas". A União Nacional dos Estudantes e a União Brasileira de Estudantes Secundaristas mobilizaram centenas de Grêmios, Centros Acadêmicos e DCE´s (Diretório Central dos Estudantes), estudantes de todos os estados passaram a fazer parte dessa luta e engrossaram as fileiras do "Fora Collor"!

Diante desse ambiente de crise, o Congresso Nacional realizou uma CPI para apurar todas as denúncias. Collor, por sua vez, por meio de um clamor nacionalista, convida o povo a sair em sua defesa. Em rede nacional, o presidente pediu para que todos saíssem pelas ruas trajando roupas verdes e amarelas como forma de protesto contra as "injustiças" que o presidente vinha sofrendo. O apelo foi em vão, ou melhor, gerou um efeito contrário, pois a maioria população além de não atender o pedido, vestiram-se com trajes pretos representando um estado de luto e indignação contra o presidente.

E no dia 29 de Setembro de 1992, a população parou para acompanhar a votação na Câmara dos Deputados sobre o pedido de impeachment presidencial. O placar foi: 441 parlamentares favoráveis ao afastamento e 38 contrários. Essa decisão acarretou na renúncia e na perda dos direitos políticos de Collor por oito anos.

Assista ao vídeo:


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Fernando Collor de Mello foi o primeiro presidente eleito por meio do voto direto, após o fim da ditadura militar. Seu governo foi marcado por política neoliberais que levou o país a uma profunda crise econômica, gerando desemprego e um longo período de recessão. Por esse motivo, o Congresso Nacional aprovou ao seu afastamento, de acordo com as regras da Constituição Federal de 1988. 

Collor tornou-se presidente depois que venceu a eleição de 1989, contabilizando um total de 35 milhões de votos derrotou o candidato Luiz Inácio Lula da Silva do Partido dos Trabalhadores e apresentou  aos brasileiro o desastroso "Jeito Collor de Governar". Sem dúvidas, o seu governo foi um dos maiores fiascos ou erro eleitoral da história política do país.

Durante o mandato, o presidente comandou um grande esquema de corrupção e desvio de dinheiro público. No entanto, seu irmão, Pedro Collor, em entrevista para  a revista Veja, falou a respeito do caso, denunciando o empresário Paulo César Farias (o famoso PC Farias), como o principal mandante da máfia que o presidente estava envolvido. Segundo Pedro, era PC Farias que articulou todo processo de corrupção, tráfico de influência, loteamento de cargos públicos, favorecimento a empresários e cobrança de propinas dentro do governo.

E devido a chuva de denúncias, a população passou a enxergar o caso com hostilidade e as ruas, novamente tornou-se o palco dos protestos organizados pelos movimentos sociais, principalmente pelos estudantes. Foi nesse momento que o povo brasileiro conheceu o movimento dos "Caras-Pintadas". A União Nacional dos Estudantes e a União Brasileira de Estudantes Secundaristas mobilizaram centenas de Grêmios, Centros Acadêmicos e DCE´s (Diretório Central dos Estudantes), estudantes de todos os estados passaram a fazer parte dessa luta e engrossaram as fileiras do "Fora Collor"!

Diante desse ambiente de crise, o Congresso Nacional realizou uma CPI para apurar todas as denúncias. Collor, por sua vez, por meio de um clamor nacionalista, convida o povo a sair em sua defesa. Em rede nacional, o presidente pediu para que todos saíssem pelas ruas trajando roupas verdes e amarelas como forma de protesto contra as "injustiças" que o presidente vinha sofrendo. O apelo foi em vão, ou melhor, gerou um efeito contrário, pois a maioria população além de não atender o pedido, vestiram-se com trajes pretos representando um estado de luto e indignação contra o presidente.

E no dia 29 de Setembro de 1992, a população parou para acompanhar a votação na Câmara dos Deputados sobre o pedido de impeachment presidencial. O placar foi: 441 parlamentares favoráveis ao afastamento e 38 contrários. Essa decisão acarretou na renúncia e na perda dos direitos políticos de Collor por oito anos.

Assista ao vídeo:


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