segunda-feira, julho 11, 2016

VINICIUS DE MORAES: 36 ANOS DA MORTE DO "POETINHA"

No último domingo (10), rememoramos que a 36 anos, morria o nosso Vinicius de Moraes, um dos mais importantes nomes da poesia, da musica, da literatura e das artes no Brasil. Amante da vida e das mulheres, elogiou o gênero feminino das formas mais belas e apaixonadas. Sem dúvidas, o "poetinha" faz falta aos nossos dias, pois suas palavras evocavam o amor e a camaradagem, quase que como uma filosofia de vida.
Nascido no Rio de Janeiro, Vinicius de Moraes sempre se portou como uma figura amiga, calma, alegre e sobretudo, amante e boêmia. Deixou lembrança por onde passou, nas mulheres que viveu e amou (oficialmente nove) e na arte, que era o combustível de sua vida. Foi diplomata, dramaturgo, jornalista, poeta, crítico de cinema, cantor e compositor.Sua obra foi vasta e singular. Inteligente, mas com uma linguagem simples e do povo, era um poeta que dizia que "a vida era uma festa cheia de amigos".
De fato a amizade é um elemento que merece destaque em sua biografia, uma vez que, as parcerias artísticas construídas entre Vinicius e seus amigos (pois contato profissional para ele não existia e sim camaradagem) renderam produções de grande importância para a produção artística nacional. Nomes como Tom Jobim, Baden Powell, Carlos Lyra, Francis Hime, João Gilberto, Chico Buarque de Holanda e Pixinguinha foram alguns dos parceiros que passaram pela vida do poeta. 
Carlos Drummond de Andrade um dia escreveu: "Vinicius é o único poeta brasileiro que ousou viver sob o signo da paixão. Quer dizer, da poesia em estado natural. Eu queria ter sido Vinicius de Moraes". Foi um amante das paixões eternas. Foi no Soneto da Fidelidade que ele escreveu o famoso verso, "Que não seja imortal, posto que é chama; Mas que seja infinito enquanto dure".
Na música, destacamos as letras: Garota de Ipanema, Samba da Benção; Canto de Ossanha; Chega de Saudade; Se Todos Fossem Iguais a Você; A Felicidade; Eu Sei que Vou te Amar; Insensatez; Apelo; Canção de Amor; Formosa; Mulher Carioc; Pra que Chorar; Samba em Prelúdio; Só Por Amor; Tempo Feliz; Tem Dó; Água de Bebe; Lamento do Morr; Você e Eu; Coisa Mais Linda; A Primeira Namorada; Nada Como Te Amar; etc.
Na literatura, no teatro e no cinema destacamos obras como as peças teatrais, Orfeu da Conceição, que posteriormente foi transformada no filma Orfeu Negro e Procura-se Uma Rosa, que também foi transformada em filme pelo cinema italiano (Una Rosa per Tutti). E os livros: Forma e Exegese; Cinco Elegias; Poemas, Sonetos e Baladas (também conhecido como, O Encontro do Cotidiano); Antologias Poéticas; Procura-se uma Rosa; Para Viver um Grande Amor, Pátria Minha, O Caminho Para a Distância (seu primeiro livro, escrito quando tinha 19 anos), entre outros.
E na carreira diplomática, trabalhou no Ministério das Relações Exteriores e foi Vice-Consul do Brasil em Los-Angeles, Roma e Paris. Mas devido ao seu perfil boêmio, foi afastado de suas funções e aposentado por meio do Ato Institucional Nº 5 em 1968.

Diante de tantas histórias, produções e poesia, Vinicius de Moraes é muito mais que um poeta, pois com seu copo de uísque na mão,  e o cigarro na outra, sua memória, mais do que nunca, nos faz refletir o quanto é importante o sorriso nos nossos rostos, a camaradagem e o olhar apaixonado pela vida. Fica aqui a nossa homenagem ao nosso grande "poetinha". Salve Vinicius de Moraes!
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No último domingo (10), rememoramos que a 36 anos, morria o nosso Vinicius de Moraes, um dos mais importantes nomes da poesia, da musica, da literatura e das artes no Brasil. Amante da vida e das mulheres, elogiou o gênero feminino das formas mais belas e apaixonadas. Sem dúvidas, o "poetinha" faz falta aos nossos dias, pois suas palavras evocavam o amor e a camaradagem, quase que como uma filosofia de vida.
Nascido no Rio de Janeiro, Vinicius de Moraes sempre se portou como uma figura amiga, calma, alegre e sobretudo, amante e boêmia. Deixou lembrança por onde passou, nas mulheres que viveu e amou (oficialmente nove) e na arte, que era o combustível de sua vida. Foi diplomata, dramaturgo, jornalista, poeta, crítico de cinema, cantor e compositor.Sua obra foi vasta e singular. Inteligente, mas com uma linguagem simples e do povo, era um poeta que dizia que "a vida era uma festa cheia de amigos".
De fato a amizade é um elemento que merece destaque em sua biografia, uma vez que, as parcerias artísticas construídas entre Vinicius e seus amigos (pois contato profissional para ele não existia e sim camaradagem) renderam produções de grande importância para a produção artística nacional. Nomes como Tom Jobim, Baden Powell, Carlos Lyra, Francis Hime, João Gilberto, Chico Buarque de Holanda e Pixinguinha foram alguns dos parceiros que passaram pela vida do poeta. 
Carlos Drummond de Andrade um dia escreveu: "Vinicius é o único poeta brasileiro que ousou viver sob o signo da paixão. Quer dizer, da poesia em estado natural. Eu queria ter sido Vinicius de Moraes". Foi um amante das paixões eternas. Foi no Soneto da Fidelidade que ele escreveu o famoso verso, "Que não seja imortal, posto que é chama; Mas que seja infinito enquanto dure".
Na música, destacamos as letras: Garota de Ipanema, Samba da Benção; Canto de Ossanha; Chega de Saudade; Se Todos Fossem Iguais a Você; A Felicidade; Eu Sei que Vou te Amar; Insensatez; Apelo; Canção de Amor; Formosa; Mulher Carioc; Pra que Chorar; Samba em Prelúdio; Só Por Amor; Tempo Feliz; Tem Dó; Água de Bebe; Lamento do Morr; Você e Eu; Coisa Mais Linda; A Primeira Namorada; Nada Como Te Amar; etc.
Na literatura, no teatro e no cinema destacamos obras como as peças teatrais, Orfeu da Conceição, que posteriormente foi transformada no filma Orfeu Negro e Procura-se Uma Rosa, que também foi transformada em filme pelo cinema italiano (Una Rosa per Tutti). E os livros: Forma e Exegese; Cinco Elegias; Poemas, Sonetos e Baladas (também conhecido como, O Encontro do Cotidiano); Antologias Poéticas; Procura-se uma Rosa; Para Viver um Grande Amor, Pátria Minha, O Caminho Para a Distância (seu primeiro livro, escrito quando tinha 19 anos), entre outros.
E na carreira diplomática, trabalhou no Ministério das Relações Exteriores e foi Vice-Consul do Brasil em Los-Angeles, Roma e Paris. Mas devido ao seu perfil boêmio, foi afastado de suas funções e aposentado por meio do Ato Institucional Nº 5 em 1968.

Diante de tantas histórias, produções e poesia, Vinicius de Moraes é muito mais que um poeta, pois com seu copo de uísque na mão,  e o cigarro na outra, sua memória, mais do que nunca, nos faz refletir o quanto é importante o sorriso nos nossos rostos, a camaradagem e o olhar apaixonado pela vida. Fica aqui a nossa homenagem ao nosso grande "poetinha". Salve Vinicius de Moraes!
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